sexta-feira, 1 de junho de 2007

eternoretorno

Eternamente Retornável

É tudo assim, é tudo novo.
Os dias vão passando, e aos poucos vou me lembrando do que ainda não aconteceu.

A cada centímetro, memórias novas se acumulam, sensações deformes contaminam o que sou.

E sou eternamente retornável, um ciclo vicioso de emoções a flor da pele, sou um poema melodramático afim de surpresas por parte do bem amado.
Essas coisas que parecem eternas que sempre existiram e que sempre existirão.
Desejo louco vontade obsessiva e puramente saudável.

Com um diferente sono que nos toca para lá no mundo dos sonhos.

Saudade gostosa, que me traz a cada dedo, mais desejo, mais amor, que não me canso de sentir.
Viciada em sensações em lembranças de um futuro que me cercam devagar, eu sou eu mesma, surpresa lunar.


Leonina emocional.

Sou parte do mundo que não existe. Em parte sou minha parte feliz e minha parte triste
Não sou melancólica e nem sou o que existe. Sou um pouco de ar, orégano e aspirina

Pequenamente insustentável, de um peso flutuável
Uma bela adormecida, acordada e precisa

Eu sou, eu sou, eu sou
Eu sou o que quiser sou eu
Sou o acaso poético de ida e vindas
A mercê de um destino perdido
De tudo sou um pouco
Eternamente louco livro de romance, uma encenação de mim mesma.
Meu doce amor, com gostinho de pêssego.

3 comentários:

Henrique César Santana disse...

Rique aqui tbm! ^^

Henrique César Santana disse...

É verídica sim! ^^

Anônimo disse...

tem talento essa menina pra escrever.